Por Daniel Limeira dos Santos[1]
A concepção de que o saber é socialmente
produzido é crucial para o processo de ensino-aprendizagem. Ela reforça a ideia
de que o saber está sendo processado continuamente, geração após geração. E se
contrapõe, dessa forma, à ideia do “saber acabado”, pois é sabido que a
sociedade está em constante mutação.

Dessa forma, o saber produzido em uma determinada geração terá, necessariamente, suas raízes fincadas no saber produzido nas gerações anteriores. Um exemplo prático desse processo é a evolução experimentada pelos atuais computadores ao longo dos anos.
Assumir que o saber não está/é acabado, e de que ele é produzido socialmente traz reflexos importantes para o processo de ensino-aprendizagem. A partir desse paradigma, é inadmissível que o professor se coloque na posição de detentor do saber, da verdade absoluta.
Espera-se que ele esteja, não só aberto a contribuições dos alunos sobre o tema que está sendo trabalhado, mas que se esforce sempre para criar situações de aprendizagem, principalmente se tiver consciência de que o aluno é socialmente situado, buscará novas abordagens a partir das experiências vivenciadas em sua realidade social.
Reflexão com base em texto de Saviani
[1] Especialista
em Gestão e Tecnologias Educacionais e mestrando em Gestão em Organizações
Aprendentes pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), turma 2012.
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