Essa maneira
de tratar o conhecimento tem suas raízes nos três pilares (princípios) da
ciência, a saber:
1) Ordem – sustenta a noção determinista e mecânica do mundo;
2) Separabilidade – princípio cartesiano para estudar um fenômeno ou resolver
um problema decompondo-os em elementos simples;
3) Razão – rejeição da contradição[2].
Ocorre, no entanto que o mundo em que vivemos, iniciando com o século IX e se consolidando até o presente século, tornou-se uma “aldeia global”, ou, utilizando uma terminologia mais atual, tornou-se “globalizado”. Para Morin, os princípios tradicionais da ciência que têm regido o pensamento, sobretudo ocidental, não dão conta do emaranhado de interligações de culturas e de conhecimentos potencializados pelo avanço tecnológico experimentado nas últimas décadas. Donde um novo modo de pensar se faz necessário, surgindo então, o pensamento complexo.
Morin não intentou com essa proposta “complicar” a forma de pensar, mas recorreu à etmologia da palavra, do latim “complexus”, que significa “aquilo que é tecido em conjunto”[3]
O princípio da separabilidade, também conhecido como “modo cartesiano de pensar”, ilustra bem essa preocupação de Morin: quando se decompõe o todo em partes para entendê-lo, corre-se o risco de se perder a noção/compreensão do todo. Esse modo de pensar, inconscientemente é transferido para as atividades do homem/mulher ocidental.
Nas organizações, quando as pessoas simplesmente se concentram em fazer “sua parte”, tendem a ignorar conscientemente ou não, os efeitos sobre o todo (a organização). Daí, quando os problemas começam a surgir na empresa, não conseguem enxergar que elas mesmas podem estar contribuindo para que eles surjam.
Quando se pensa em gestão, sobretudo em gestão aprendente, estar familiarizado com a teoria da complexidade e o pensamento sistêmico nela imbricado, é vital. O gestor moderno não pode pensar sua organização em termos apenas locais, o gestor aprendente deve cultivar a visão sistêmica (“globalizada”), ou correrá o risco de sucumbir.
Aplicada ao campo da educação, a teoria da complexidade combate a concepção tradicional estanque de construção do currículo, ou seja, o tratamento de cada disciplina como unidade isolada. À luz da teoria da complexidade, o currículo passa a ser visto de forma sistêmica (complexa), demandando um planejamento interdisciplinar.
Por fim, para Edgar Morin “O pensamento complexo é, essencialmente, o pensamento que trata com incerteza o que é capaz de conceber a organização. É o pensamento capaz de reunir, de contextualizar, de globalizar, mas ao mesmo tempo, capaz de reconhecer o singular, o individual o concreto”.
Ocorre, no entanto que o mundo em que vivemos, iniciando com o século IX e se consolidando até o presente século, tornou-se uma “aldeia global”, ou, utilizando uma terminologia mais atual, tornou-se “globalizado”. Para Morin, os princípios tradicionais da ciência que têm regido o pensamento, sobretudo ocidental, não dão conta do emaranhado de interligações de culturas e de conhecimentos potencializados pelo avanço tecnológico experimentado nas últimas décadas. Donde um novo modo de pensar se faz necessário, surgindo então, o pensamento complexo.
Morin não intentou com essa proposta “complicar” a forma de pensar, mas recorreu à etmologia da palavra, do latim “complexus”, que significa “aquilo que é tecido em conjunto”[3]
O princípio da separabilidade, também conhecido como “modo cartesiano de pensar”, ilustra bem essa preocupação de Morin: quando se decompõe o todo em partes para entendê-lo, corre-se o risco de se perder a noção/compreensão do todo. Esse modo de pensar, inconscientemente é transferido para as atividades do homem/mulher ocidental.
Nas organizações, quando as pessoas simplesmente se concentram em fazer “sua parte”, tendem a ignorar conscientemente ou não, os efeitos sobre o todo (a organização). Daí, quando os problemas começam a surgir na empresa, não conseguem enxergar que elas mesmas podem estar contribuindo para que eles surjam.
Quando se pensa em gestão, sobretudo em gestão aprendente, estar familiarizado com a teoria da complexidade e o pensamento sistêmico nela imbricado, é vital. O gestor moderno não pode pensar sua organização em termos apenas locais, o gestor aprendente deve cultivar a visão sistêmica (“globalizada”), ou correrá o risco de sucumbir.
Aplicada ao campo da educação, a teoria da complexidade combate a concepção tradicional estanque de construção do currículo, ou seja, o tratamento de cada disciplina como unidade isolada. À luz da teoria da complexidade, o currículo passa a ser visto de forma sistêmica (complexa), demandando um planejamento interdisciplinar.
Por fim, para Edgar Morin “O pensamento complexo é, essencialmente, o pensamento que trata com incerteza o que é capaz de conceber a organização. É o pensamento capaz de reunir, de contextualizar, de globalizar, mas ao mesmo tempo, capaz de reconhecer o singular, o individual o concreto”.
J
[1]
Mestrando do Mestrado Profissional – Gestão em Organizações Aprendentes da
UFPB, 2012.
[2] Adaptado
de http://www.youtube.com/watch?v=WXCUCWYQ-Ng,
acessado em 12 de janeiro de 2013.
[3] http://www.youtube.com/watch?v=8_ifW0Gym0I,
acessado em 12 de janeiro de 2013.
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