A “invasão” da tecnologia no cotidiano
da sociedade moderna é um fato incontestável, bem como o volume de informações
que os meios tecnológicos colocam à disposição de todos. Porém, nem todos têm
acesso, constituindo-se nos info-excluídos.
Essa é uma preocupação recorrente na proposta de Hugo Assman em a Pedagogia da Sociedade Aprendente. Ele questiona se esse avanço tecnológico e essa potencialização do acesso ao conhecimento tem redundado em uma educação solidária. Preocupação que esbarra na lógica capitalista da sociedade em que vivemos, considerando o fato de que é difícil pensar em educação solidária em um contexto marcado pela competição.
O aporte teórico de sua proposta é constituído pela apropriação de ideias desenvolvidas em um conjunto diversificado de teorias, tais como: a teoria da complexidade de Edgar Morin, a teoria da autopoiese, de Humberto Maturana, as ideias de Pierre Levy – filósofo da informação – que se ocupa em estudar as interações entre a Internet e a sociedade, e a teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner[2].
Nesse sentido, Assman constrói sua
proposta de renovação da pedagogia sobre ideias presentes nas teorias
já mencionadas, abordando-as a partir da crença de que
uma educação de qualidade passa, necessariamente, pela pedagogia. Mas, acima de
tudo, uma pedagogia que conceba a educação como uma “tarefa social
emancipatória” (p. 14). Para ele o contexto da sociedade aprendente e
da informação se constitui uma porta aberta para essa renovação.
Ele reconhece que a educação é condição sine qua non para a empregabilidade, porém defende que ela deva ser atrativa, transmita vida, solidariedade, e que nesse processo seja uma experiência prazerosa.
Finalmente, é possível dizer-se, metaforicamente, que Assman, com sua proposta de uma Pedagogia da Sociedade Aprendente, está bradando para a Pedagogia Tradicional acordar para um mundo novo, muito mais rico em possibilidades de criação de experiências de aprendizagem. Um mundo em que conceitos antigos como ensino e aprendizagem, bem como os ambientes onde acontecem, têm recebido novos enfoques conceituais para adequar-se a uma sociedade marcada pela presença cotidiana da tecnologia e do acesso cada vez mais rápido ao conhecimento acumulado ao longo da história da humanidade.
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Um abraço fraterno.
Créditos imagens utilizadas
1 Cabeça humana rodeada por tecnologias foi baixada deste site
2 Corujinha símbolo da Pedagogia usando computador foi baixada deste site
Essa é uma preocupação recorrente na proposta de Hugo Assman em a Pedagogia da Sociedade Aprendente. Ele questiona se esse avanço tecnológico e essa potencialização do acesso ao conhecimento tem redundado em uma educação solidária. Preocupação que esbarra na lógica capitalista da sociedade em que vivemos, considerando o fato de que é difícil pensar em educação solidária em um contexto marcado pela competição.
O aporte teórico de sua proposta é constituído pela apropriação de ideias desenvolvidas em um conjunto diversificado de teorias, tais como: a teoria da complexidade de Edgar Morin, a teoria da autopoiese, de Humberto Maturana, as ideias de Pierre Levy – filósofo da informação – que se ocupa em estudar as interações entre a Internet e a sociedade, e a teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner[2].
Poderíamos arriscar estabelecer o
núcleo fundante da Pedagogia da Sociedade Aprendente na inquietação do autor,
diante dessa conjuntura, quanto à necessidade de se ter uma “visão renovada da
pedagogia” (ASSMAN, 1998, p. 13).
Ele reconhece que a educação é condição sine qua non para a empregabilidade, porém defende que ela deva ser atrativa, transmita vida, solidariedade, e que nesse processo seja uma experiência prazerosa.
Finalmente, é possível dizer-se, metaforicamente, que Assman, com sua proposta de uma Pedagogia da Sociedade Aprendente, está bradando para a Pedagogia Tradicional acordar para um mundo novo, muito mais rico em possibilidades de criação de experiências de aprendizagem. Um mundo em que conceitos antigos como ensino e aprendizagem, bem como os ambientes onde acontecem, têm recebido novos enfoques conceituais para adequar-se a uma sociedade marcada pela presença cotidiana da tecnologia e do acesso cada vez mais rápido ao conhecimento acumulado ao longo da história da humanidade.
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[1] Mestrando em Gestão em Organizações Aprendentes da UFPB, 2012.
[2] Adaptado da apresentação de Fábio e Juliana. Disponível em: http://prezi.com/covimagopyay/pedagogia-da-sociedade-aprendente-hugo-assmann/,
acessado em 12 de janeiro de 2013.
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